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belonging - Native of Brazil - Nativo Brasileiro

De quem será o museu?

Rio Espera esta dando um grande passo que ficará marcado na sua história, e deverá ter um setor de destaque neste, que todos estão se unindo para criar: Museu e Arquivo de Rio Espera . Há muito não se vê nesta pequena cidade de Minas Gerais uma mobilização de toda sociedade (educadores, poder legislativo municipal, poder executivo municipal, entidades religiosas, entidade organizada da sociedade civil e sociedade no geral) em prol da criação deste Museu. Ele será o registro da memória e da história desta cidade que está no coração de todos nos rio-esperense ausente, presentes e rio-esperenses de coração. Mas com tantas pessoas se juntando para a criação deste museu, fica a pergunta: De quem será o museu? Será dos educadores? Dos vereadores? Do Prefeito? Do Padre? Da ONG? Não! Será de TODOS aqueles que acreditam que nossa cidade pode voltar a ser aquela “Rio Espera” dos tempos passados, quando se destacava como uma das cidades mais promissoras da região. E o mérito por essa vi

Nossa terra tem história

A história de Aleijadinho contada pelo historiador Oswaldo Gonçalves Pinto* Quando Aleijadinho era novo, namorou uma moça bonita em Ouro Preto. Um tempo depois ele foi trabalhar em Sabará e quando voltou sua namorada havia casado o Alferes Zé Romão. Nesta época, foi encomendado a Aleijadinho uma nova imagem de São Jorge para a procissão de Corpus Christi no mês de junho. Para se vingar, Aleijadinho fez a imagem de São Jorge com o rosto de Zé Romão. Na procissão de Corpus Christi, quando São Jorge saiu às ruas, Vila Rica inteira gritou: “Este São Jorge que passa, com cara de santarrão, não é São Jorge nem nada, é o Alferes Zé Romão”. Aleijadinho foi trabalhar em São João Nepopuceno e no caminho passava por Vila Espera, atual Rio Espera. No ano de 1788 Aleijadinho pegou em Vila Espera um pedaço de madeira “cedro” e fez a imagem de Nossa Senhora da Conceição para a cidade de Congonhas do Campo. Em 1968 foi gravado um filme em Congonhas do Campo, com o nome de “A madona do ced

Bom Jesus da Paciência Esculpido em Rio Espera Pleo Aleijadinho

A IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO DE UM MUSEU E ARQUIVO EM RIO ESPERA

Um dos elementos fundamentais da constituição do cidadão é a identidade cultural, ou seja, sua capacidade de sentir-se pertencente a um grupo onde   compartilha tradições, sentimentos, modos de viver, enfim compartilha uma história. Para que se constitua   a identidade cultural do cidadão é necessário   que ele adquira o conhecimento de si mesmo, sua história e o conhecimento da história do lugar ao qual pertence. O museu   é um lugar onde o cidadão pode buscar esse conhecimento. Ele não é um lugar de “coisas velhas”, museu é o lugar onde reúnem-se objetos significativos historicamente ou esteticamente, para uma comunidade, região ou país. Os museus podem ajudar, através de seu acervo, a construir a narrativa de uma história. É um espaço destinado a pesquisa, estudo e lazer. A constituição do Museu e Arquivo de Rio Espera possibilitará: 1-     O acesso da população aos bens culturais, que é um direito de todo cidadão, bem como o acesso às informações sobre sua história. O conheciment

Recibo assinado por Aleijadinho enquanto morou em Rio Espera

"yes, We can"

Todo indivíduo tem direito  à cultura, mesmo que devido a longo período afastado de bens culturais não tenha consciência dessa necessidade e do benefício que a participação em produção cultural e acessibilidade a bens culturais possa lhe trazer. Da mesma forma o conhecimento da história pode ampliar os horizontes e ajudar na afirmação da identidade e resgate da auto-estima de um povo. Penso que a criação do Museu e arquivo de Rio Espera, que a comunidade unida pode fazer acontecer, trará muito mais benefícios do que se imagina. Nós podemos, juntos, fazer acontecer. Plagiando o presidente dos Estados Unidos durante sua campanha: "yes, We can." Povo de Rio Espera , nós também podemos!!