Francisco Romão de Oliveira. Vovô Meira ou Vô Meira. Vô. Meu avô por parte de pai, quando lembro do meu avô, bate em mim uma alegria incomensurável. Um sentimento de bem estar, de paz e de esperança. Talvez porque era ele quem me dava estímulos e me aconselhava a continuar nos estudos, me apoiava nas festas do Coração de Jesus. Era ele o meu assíduo padrinho nas cantorias da festa do coração de Jesus na igreja matriz de Rio Espera. Por mais que essas memórias me são preciosas, há uma outra que me traz a saudade e me enche de esperanças. Voltando da escola, ( já percebeu o quanto falo de escola?) passava na casa do vô que ficava bem no alto da rua nova. Uma casinha pequenina que ficava (fica) à direita de quem se afasta do centro e vai em direção ao bairro do asilo. Sentando na escada, tomando um sol do final da manhã, ele me chamava pra perto e a gente conversava muito. Perguntava sobre a escola, sobre a roça e sobre o que eu gostava de fazer. Num dia em particular, sentei-me ao seu