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Showing posts from May 21, 2017

A Família do Sr. Caetano Nogueira

1941

Adivinhe se puder!

Quem escreveu?

1988 - um novo encontro

Carta à Mãe Santíssima 20 de janeiro de 1936.

Naquele baú, também achei essa carta. Escrita pela vovó (Maria Escolástica de Freitas) em 1936, quando mamãe tinha apenas 10 anos de idade. dia 20 de janeiro de 1936 que José segue para Congonhas do Campo afim de estudar para missionário Redentorista, segunda feira. Eu intrego para a minha Mãe Maria Santíssima, guardai-o O minha mãe sobre vossa protecção amem. fiel aos divinos mandamentos e vos peço o! eterna mãe a proteção à todos os meus filhos guardae sobre proteção até a morte faz em que nos todo...

a memória mais distante - vô

Francisco Romão de Oliveira. Vovô Meira ou Vô Meira.  Vô. Meu avô por parte de pai, quando lembro do meu avô, bate em mim uma alegria incomensurável. Um sentimento de bem estar, de paz e de esperança. Talvez porque era ele quem me dava estímulos e me aconselhava a continuar nos estudos, me apoiava nas festas do Coração de Jesus. Era ele o meu assíduo padrinho nas cantorias da festa do coração de Jesus na igreja matriz de Rio Espera. Por mais que essas memórias me são preciosas, há uma outra que me traz a saudade e me enche de esperanças. Voltando da escola, ( já percebeu o quanto falo de escola?) passava na casa do vô que ficava bem no alto da rua nova. Uma casinha pequenina que ficava (fica) à direita de quem se afasta do centro e vai em direção ao bairro do asilo.   Sentando na escada, tomando um sol do final da manhã, ele me chamava pra perto e a gente conversava muito. Perguntava sobre a escola, sobre a roça e sobre o que eu gostava de fazer. Num dia em particular, sentei-me ao seu

a memória mais distante - vovó

Qual sua memória mais antiga de todos os seus familiares? Outro dia uma amiga me fez essa pergunta. Tentei lembrar da pessoa da minha família mais velha que eu conhecera. Duas pessoas me vem a mente quando tento acessar essa memória. A Vovó e o Vô. A Vovó  Trago muitas boas lembranças de todos os dois. À minha vó, devo o gosto pela leitura e pelos autores clássicos. Quando ia nos vistar em Rio Espera, já se sentido cansada e com o notável peso da velhice à seus ombros, enquanto descansava deita na cama do quarto de visitas, ela me chamava e pedia que eu lesse. Naquela época eu até acreditava que ela estaria mesmo interessada no conteúdo da leitura. Porém, revendo àquela memórias, hoje percebo que ela me ensinava a ler e tentava despertar em mim pelo menos um pouquinho de gosto pela leitura e pelo conhecimento. Admirava muio a vovó pelo seu conhecimento e capital cultural. Mais ainda pelo seu conhecimento empírico.empirismo. Aqui uma filmagem feita pelo tio Zezinho em Barbacena no final

Esse ano vai ter encontro!

Esse ano vamos ter encontro da família la no Souza. Quando vai ser? Quem virá? Vídeo do Encontro de 1987 Nessa filmagem feita pelo nosso primo Zé Morais, veremos imagens do Tio Vicente. É essa a lembrança que tenho dele. Tio Vicente era irmão do Padrinho Caetano. Todo mundo o chamava de padrinho, mas Caetano Antunes Nogueira não era padrinho de todos os netos. Ele era padrinho de um dos netos mais velhos e por isso, todos nós, netos, o chamava de "padrin Caetano".

de vasculho em vasculho, as história se revelando

No meio dos "papéis velhos"encontrei um documento onde lia-se "...inventário do finado José Dias Nogueira, de quem foi inventariante D. Maria Segunda de Miranda..." Sentindo o cheiro do papel guardado, meus olhos percorriam aquelas folhas e minha mente me transportava àquela época. Duas coisas me chamaram atenção. 1. O nome de D. Maria Segunda de Miranda 2. Souza No dia seguinte depois que voltei da escola, sentado ao lado do sofá, mamãe me contou muitos episódios da vida daquela mulher que, mamãe se referia como mãe Segunda.